O Câncer de Estômago é a presença de um tumor invasivo na parede do Estômago. Essa doença afeta mais de 21 mil pessoas por ano no Brasil.
Os principais fatores de risco para o Câncer de Estômago são: excesso de peso e obesidade, ingestão de álcool, consumo excessivo de sal, alimentos conservados, tabagismo, entre outras.
Os principais sintomas são: dor na parte superior do abdome, fezes escurecidas, vômitos com ou sem sangue, náuseas e perda de peso não intencional.
O diagnóstico é feito através da Endoscopia Digestiva com biópsia para definir o tipo de tumor e seu tratamento.
O tratamento depende da definição do estágio da doença e a cirurgia, quando possível, é muito importante no prognóstico da doença.
Existem 3 tipos de Cirurgia do Câncer de Estômago: a Gastrectomia Total, a Gastrectomia Parcial e a Ressecção Endoscópica da Mucosa.
A Cirurgia do Câncer de Estômago é o procedimento indicado para tratar a doença quando ela está restrita ao órgão e aos gânglios linfáticos ao redor.
Ela pode ser realizada para retirar o tumor e uma parte ou a totalidade do estômago e os gânglios linfáticos, dependendo do tipo e do estadiamento da doença. O cirurgião tentará preservar o máximo possível a parte do estômago que não está doente.
É indicada para o tratamento de tumores benignos ou malignos do estômago.
A Cirurgia do Câncer de Estômago pode ser feita de duas maneiras: Gastrectomia Aberta ou Gastrectomia Videolaparoscópia. A escolha da técnica depende do estágio do Tumor e experiência do cirurgião.
Este tipo de cirurgia oferece menor agressão ao organismo e, quando bem indicada e executada, é melhor para o paciente, que sofre menos com as pequenas incisões cirúrgicas, sente menor dor pós-operatória, recebe alta mais rápido, se recupera mais brevemente e retorna para as atividades com maior agilidade.
O pós-operatório vai variar de acordo com a extensão da cirurgia (parcial ou subtotal), necessidade de se retirar outros órgãos próximos ao estômago que podem estar acometidos pelo tumor e as condições clínicas do paciente.
Nos primeiros dias de pós-operatório, é necessário que o paciente permaneça sem se alimentar pela boca por alguns dias, até que a ligação entre estômago e intestino esteja bem cicatrizada. Desta forma, a dieta pode ser administrada temporariamente através de sondas introduzidas pelo nariz, até que a dieta oral possa ser reintroduzida.
Os pacientes submetidos à Gastrectomia Parcial voltam a se alimentar por via oral em cerca de 2 dias, enquanto aqueles submetidos à Gastrectomia Total voltam em cerca de 4 a 5 dias, dependendo da evolução no pós-operatório.
Para dúvidas ou mais informações sobre o Câncer de Estômago, entre em contato!
Dr. Victor Loverso © Todos os Direitos reservados. Produzido por Lionstec.